domingo, 26 de junho de 2016

Recadinho da professora Chris

Caros acadêmicos: espero que vocês tenham conseguido aproveitar ao máximo as informações obtidas com a leitura desses livros.
Continuem usando deste veículo para divulgar seus trabalhos.
Abraços a todos e obrigada por fazerem parte desta conquista!

Profª Chris.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Resumo da parte 3 do livro "O foco triplo: uma nova abordagem para a educação"



INESA LOGOINSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR SANTO ANTONIO - INESA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Disciplina: Metodologia e Conteúdos Básicos da Língua Portuguesa II
Professora: Christiani Guedes dos Santos Machado
Acadêmica: Maiara Costa Müller, Tainara Librelato e Priscila Naira Setti

Livro: GOLEMAN, Daniel; SENGE, Peter. O foco triplo: uma nova abordagem para a educação. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
Parte 3: Sintonizando com outras pessoas: Daniel Goleman
Empatia e sucesso acadêmico
            Neste capítulo do livro Daniel comenta sobre a educação integral da criança, que acontece quando há uma aprendizagem social e emocional na vivência com os outros, já que a criança apresenta uma capacidade de se adaptar ao ambiente e as pessoas com maior facilidade, essa habilidade está relacionada com o autodomínio que a criança tem de suas competências. E se tratando de vivências com outras pessoas, é aqui o ponto auge da empatia, pois parte da compreensão com o outro, o saber respeitar suas opiniões e suas particularidades, pois mais tarde quando esta criança se torna um adulto e ingressa ao mercado de trabalho, irá reproduzir o que foi constituído dentro de si enquanto criança, pois essas condutas estão enraizadas dentro delas.
            Na visão de Daniel, quando se trata de uma segunda pessoa, as escolas acabam não auxiliando as crianças a cultivar o carinho e a compaixão. Pois se tratando de uma outra pessoa, não é suficiente que elas apenas saibam como as outras pensam, mas sim mostrar preocupações por elas e estar proativo para ajuda-la.
            Goleman enumera quatro tipos de prática empáticas que são fundamentais na vida de uma pessoa. Mas uma empatia que nos chamou mais a atenção foi a empatia de “classe afetuosa”, esta que, por sua vez, fornece subsídios para que o professor demonstre preocupações e demonstre bondade para com os alunos, forjando assim seu caráter e influenciando, de certa forma, seus alunos a terem a mesma atitude. Ressalta a questão da afetividade como forma de uma aprendizagem mútua, pois com uma atitude de amor “o cérebro das crianças alcança mais prontamente o estado de eficiência cognitiva ideal”. (GOLEMAN & SENGE, 2015. p, 46).
            Mas para que o professor venha desempenhar seu papel de forma ideal, é necessário que ele esteja seguro, com uma base fortalecida, e neste ponto estra a questão da gestão escolar, pois é ela quem precisa ajudar o professor para que ele aprimore suas aprendizagens e seja influenciador dentro da sala de aula para seus alunos. Portanto somente assim vamos estar ajudando de fato as crianças a cultivar sua capacidade de sentir compaixão e preocupação com o outro.
Treinando tomadores de decisão inteligentes
            Fazer com que a criança pense a respeito de uma atitude que provavelmente ela terá que tomar, ajudam elas a aprenderem a tomar decisões eficazes ao longo de sua vida, pois permite que ela pense com clareza e auxilia em suas decisões de forma confiável, sendo este um aspecto fundamental na vida da criança, se sentir-se seguro em suas tomadas de decisões.
Identificando sistemas
            Aqui ele comenta um pouco sobre consciência sistêmica, que os seres humanos avançam no tempo com suas habilidades adquiridas ao decorrer destes anos e acabam transferindo seus conhecimentos para outros indivíduos, até porque um dia todos morrerão e se consideramos importante as habilidades desenvolvidas durante um período de nossas vidas, acabamos transmitindo para outras pessoas, como por exemplo, os valores de família.
            A pessoa que recebe tal conhecimento de outra, passa a adotar uma postura diferente dentro da sociedade, pois ela aprendeu e, muitas vezes, desenvolveu habilidades que ainda não possuía. E é isso a consciência sistêmica, a transmissão de conhecimento, deixado de geração a geração, ressaltando que o tempo em si, é diferente de acordo com período de vida de cada um, portanto mesmo nos dias atuais com o recurso da tecnologia de sofisticações, elas não substituem muito menos substituirão as habilidades aprendidas, desenvolvidas e moldadas durante um período de sua vida.
           

segunda-feira, 20 de junho de 2016

O foco triplo: uma nova abordagem para a educação

Acadêmicas: Maiara Costa Müller, Tainara Librelato e Priscila Naira Setti.

Livro: GOLEMAN, Daniel; SENGE, Peter. O foco triplo: uma nova abordagem para a educação. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

            Esse livro, logo de início aborda sobre as questões da tecnologia inseridas na vida da criança, desde cedo. E dentro deste contexto, os autores abordam a importância de os métodos de ensino acompanhar essas mudanças e acomodarem a “compulsividade” desta nova geração.
            Em seguida, apresenta ao leitor um conjunto de ferramentas primordial que hoje em dia, se faz necessário que o professor se aproprie destas estratégias para que possivelmente auxilie o aluno a obter um bom desempenho escolar, o desenvolvimento pessoal e os relacionamentos com os outros.

            Para os autores, é essencial que os métodos de ensino acompanhem as mudanças tecnológicas, pois assim o conflito em sala de aula diminui, para que a evolução na educação aconteça, surtindo efeitos positivos no processo de ensino-aprendizagem. 

RESUMO DO LIVRO: COMO APRENDER E ENSINAR POR COMPETÊNCIAS Capítulos 10 e 11

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Disciplina: Met. Cont. Básicos de Língua Portuguesa II.
Professora: Christiani dos Santos Guedes Machado
Acadêmicas: Andresa N. Gomes; Andressa P. Santos; Anita. H. Schubert; Luciana Moreira.
Data: 20-06-2016.

RESUMO DO LIVRO: COMO APRENDER E ENSINAR POR COMPETÊNCIAS
Capítulo 10 e 11.


Nestes capítulos, os autores procuram enfatizar algumas implicações no ensino das competências, mostrando que as metodologias transmissivas convencionais e as novas correntes pedagógicas possuem modelos estereotipados de ensino. Os métodos atuais de ensino são evidenciados por meio de sequências didáticas para o aluno, já o modelo tradicional, a sequência de atividades permanece sem modificações, ou seja, o professor transmite o conhecimento baseado no estudo, exercício, prova e exame.
Trabalhar com a aprendizagem de competências é compreender que não existe método alternativo para transmissão de ensino, mas diferentes estratégias metodológicas, oportunizando condições para autonomia sem arbitrariedade.
As variáveis que configuram a prática educacional descrevem como as propostas metodológicas podem ser articuladas na sequência de atividades, relações e situações comunicativas, formas de agrupamento ou organização social, organização dos conteúdos, materiais curriculares e no método avaliativo. A partir do momento em que as variáveis metodológicas são reconhecidas, o critério de ensino das competências é evidenciado.
As sequências didáticas são atividades que estão interligadas entre si, além disso, é possível verificar a função de cada atividade na construção do conhecimento e aprendizagem entre distintos conteúdos. Para o ensino e aprendizagem das competências é preciso seguir uma sequência de fases, que visa entender os problemas propostos em situações reais em cada disciplina, capacitando os alunos para que possam vivenciar outras situações, estabelecendo novos desafios e oportunizar a vez e voz para o educando.
As relações interativas entre professor e aluno retoma o olhar no instrumento do dia a dia do professor o “planejamento”. Para uma convivência harmoniosa entre professor e aluno, é preciso oferecer conteúdos que os educandos vivenciem em na sala de aula, além disso, criar uma boa relação neste ambiente para que as relações estabelecidas tornem-se grandes valores que se pretende ensinar.
No ensino das competências o tempo e o espaço variam conforme a metodologia apresentada pelo docente, mas é importante mencionar que o uso indevido do tempo e espaço compromete a aprendizagem de muitas competências. Em relação a variável espaço, o professor necessita verificar a distribuição física da sala de aula e perceber como pode utilizar outras áreas como benefício na construção dos conteúdos, por exemplo, informática, biblioteca, sala de vídeo, pátio entre outros.
A organização dos conteúdos permite o professor traçar estratégias na organização dos conteúdos que se pretende transmitir, além disso, é por meio dessa organização que o professor vai trabalhar com as competências lógicas das disciplinas ou organizacionais em modelos integradores. 
Os materiais curriculares são importantes para abordar as diferentes competências conforme o ritmo apresentado em sala, os materiais curriculares permitem que o professor possa utilizar em projetos de intervenção e nas necessidades apresentadas em sala, facilitando o contato mais próximo com os conteúdos abordados em sala. 
 A avaliação é uma peça fundamental, pois a mesma busca verificar o nível de aprendizagem e determina os atributos metodológicos. O modo como é valorizado os trabalhos individuais e coletivos, os comentários ao longo do processo, as expectativas que são manifestadas durante cada atividade e o desafio que surgem ao longo das aprendizagens.
 No método avaliativo é necessário analisar as implicações na educação que é fundamentada nas aprendizagens de competências, pois exige uma revisão de todas as competências relacionadas à mesma.
A avaliação na escola exige um olhar no processo de ensino e aprendizagem do aluno, por isso, o aluno deve ser visto em todos os aspectos; nas atividades promovidas pelo professor, experiências realizadas pelos alunos e os conteúdos de aprendizagem. 
Já é sabido que na história do ensino, a escola procurou selecionar os melhores sujeitos para ingressarem nas universidades. Muitos instrumentos avaliativos foram utilizados para identificar aqueles, cujo potencial mais elevado era qualificado para jornada acadêmica. Este método seletivo permitiu uma aproximação de informações sobre as aprendizagens escolares, através de provas escritas é possível verificar os conteúdos que realmente são aprendidos pelos alunos.
O processo avaliativo reduzido a provas escritas tem a finalidade de selecionar e priorizar os devidos conteúdos, adicionando uma qualidade ao caráter finalista, que deve ser considerado o mais importante para superar as prova. Por tanto, é imprescindível que o aluno assimile o conteúdo de aprendizagem, levando o mesmo para suas experiências de vida e para o seu desenvolvimento individual.
Avaliar as competências é avaliar as situações reais, ambientes reais aproximando o aluno cada vez mais da realidade, porém são necessários instrumentos e meios variados para verificar a especificidade de cada competência.




Resumo do livro "Educação baseada em evidências"- capítulo II – Reflexões a partir da prática médica: contrabalançando a prática baseada em evidências com evidências baseadas em práticas



THOMAS, Gary; PRING, Richard. Educação baseada em evidências. Porto Alegre: Penso, 2007
Acadêmicas: Dayze, Caroline K., Carolina Albuquerque
CAPÍTULO II – Reflexões a partir da prática médica: contrabalançando a prática baseada em evidências com evidências baseadas em práticas

Quando se questiona por meio de observação criteriosa, a prática aplicada profissionalmente, tanto na medicina quanto na educação, se consegue chegar a uma experimentação científica.
O Frances Louis, fundador da estatística médica conclui que deve-se dar o tempo e o cuidado preciso para se obter uma observação de qualidade, somente desta forma os estudos observatórios serão considerados ciência.
Na medicina, a aplicação da evidência se dá quando o médico faz sua consulta a partir dos problemas evidenciados pelo paciente, evitando assim tratamentos desnecessários e inválidos. Na Grã-Betanha, os médicos em sua grande maioria, tem sua prática baseada em evidências que estão a sua disposição por meios eletrônicos de fácil acesso. Essa prática teve seu impulso na década de 80 e logo na virada do século já era dominante na medicina dos países desenvolvidos, a preferência do pacientes é fundamental para que a prática baseada em evidências se desenvolva.
Gray( 1997, p. 121) comenta sobre essa prática;
A pratica clinica baseada em evidencias é uma abordagem à tomada de decisão no qual o clinico usa as melhores evidencias disponíveis, em consulta com o paciente, para decidir sobre a opção mais adequada a este.
A partir desta citação de Gray(1997), pode-se observar que a medicina baseada em evidencia vem para somar, tanto na vida dos pacientes como dos médicos, pois ela esclarece questões do paciente, para ele e com ele de forma individual trazendo clareza nas questões observadas.
            Esta prática pode ser comparada ao perfil profissional do professor, que deve ter sua prática voltada para o aluno, a partir de observações sobre o mesmo. Quando o professor tem sua prática baseada em evidencias ele tende a acertar mais nas questões relacionadas as necessidades de seu aluno, sem fazer planejamentos que perdem sua eficácia pois tratam de assuntos provenientes de suposições feitas a respeito do que os alunos precisam aprender. Somente quando se tem evidencias do conhecimento do aluno é que se pode construir um planejamento de excelência, pois, parte-se daquilo que ele já conhece, tornando o aprendizado prazeroso e significativo.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

RESUMO DO LIVRO “COMO APRENDER E ENSINAR COMPETÊNCIAS” – Capítulos 7, 8 e 9

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR SANTO ANTÔNIO INESA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAOGIA
Disciplina: Met. Cont. Básicos de Língua portuguesa II
Professora: Christiani dos Santos Guedes Machado
Acadêmicas: Andresa N. Gomes, Andressa P. dos Santos,
 Anita H. Schubert, Luciana Moreira
Data: 16/06/2016

RESUMO DO LIVRO “COMO APRENDER E ENSINAR COMPETÊNCIAS” – Capítulos 7, 8 e 9


Capítulo 7 – Ensinar competências significa partir de situações e problemas reais
As competências são aplicadas em situações reais e em condições diferentes, não se pode determinar o ensino, então determina-se que é impossível ser ensinada, mas sim desenvolvidas.
A partir disso entende-se que algo é ensinado para quando for necessário o uso daquele conhecimento, e quando no cotidiano resolvemos algo estamos atuando de forma competente. Mas as competências nunca foram ensinadas na sua essência, mas sim de uma maneira diferente e desvinculada da prática.
Existe alguns critérios para ensinar as competências trata-se da sua relevância, que leva em conta conhecimentos prévios, se esta adequado ao nível de desenvolvimento ou se é funcional, ainda se tem relação dos novos conhecimentos com os que já tinham sido objetivos, é relevante estimular os alunos e mostra para eles que o seu esforço vale a pena e ainda mostrar a ele a aprender a aprender , a ser autônomo.
Outro critério é a complexidade a ciência é ensinada de forma parcial a realidade foi simplificada para melhor se entender dela. Porém assim não é possível chegar ao complexo a não ser que veja a realidade global. Devemos aprender a agir nessa complexidade pois há coisas na vida que não são fáceis.
Para o autor uma atuação competente significa, ser capaz de reconhecer quais os instrumentos conceituais, quais técnicas e atitudes são necessárias para ser eficientes em situações complexas, e saber aplica-los em casa ocasião corretamente.
O procedimento é um ponto relevante no ensino de competências, pois a ação competente necessita de procedimento de procedimentos, são necessárias habilidades para o fazer.
E por último os critérios relacionados ao estar constituídos por componentes de tipologia diferenciada que é necessário a aprendizagem de forma parcial e integrada os componentes do esquema de atuação.
O ensino das competências é algo complexo não apenas pelas fases e componentes, mas pela forma de ensinar que é longe da tradicional. O que aprendemos no ensino nas escolas se reproduz facilmente, mas não ocorre a aplicação do que foi aprendido. Ensinar competências esta relacionado a situações reais e por isso se trata de questões complexas.

Capítulo 8 – As disciplinas não são suficientes para aprender competências

Não existe uma ciência que tenha as competências como objetivo. As competências são definidas em social, interpessoal, pessoal e profissional. A tarefa seria determinar disciplinas cientificas, exemplo: matemática, para cada competência geral.
Algumas dimensões tem apoio em saber cientifico e outas não, e se não tem ou compartilham mais de uma disciplina são denominadas metadisciplinares e este é o caso da dimensão social e interpessoal, não dispõe de um procedimento científico para sua compreensão.
Na dimensão pessoal é marcada pela falta de conhecimento em alguns significados de seus componentes, é preciso muitos aspectos mais a teórica se torna fraca.
A dimensão profissional não possui nenhuma disciplina que domina os saberes e o saber disciplinar ou interdisciplinar é insuficiente. Para ter o processo de ensino e aprendizagem é necessária a busca de diversos graus de desenvolvimento cientifico e conteúdos que são importantes para a construção do ser.
Os conteúdos conceituais, procedimentais ou atitudinais dependem de uma ou mais disciplina. Devem organizar o currículo para que não desapareçam os componentes metadisciplinares e interdisciplinares.
É necessária uma maneira de agrupar os conteúdos para estabelecer passos e tornar a aprendizagem metódica. Assim reformular o ensino, caso isso não aconteça não ocorre o ensino para a vida. Deve-se deixar de lado o pensamento de apresentação dos conteúdos para apenas utilizar no vestibular.
As disciplinas tradicionais são recursos para a organização das áreas curriculares, é necessária a construção de áreas que abriguem todos os documentos. Desta maneira teremos diversas disciplinas com o objetivo de desenvolver competências.

Capítulo 9: O núcleo comum: resposta ao ensino de competências

A escola que escolhe o ensino das competências devem organizar o currículo, a solução seria todas as áreas se relacionarem ou uma nova área com todos os componentes que são tratados de forma descontraída. A teoria não deu certo em sala devido o método de avaliação.

Com a ampliação de mais uma disciplina deixa-se de lado um fator importante que é o tempo de escolarização. É importante a análise das competências obriga-nos a rever o papel, os conteúdos e como ensinar.
Aprender fazendo é importante para aprendizagem, mas não suficiente. O nível de dificuldade de ir do menor, para o maior fazendo com que as crianças se superem cada vez mais.
Deve ocorrer a participação de múltiplas experiências e o porto de partida é o exemplo, que é algo fundamental para o ensino. Para garantir a aprendizagem das competências é necessário ter estratégias apropriadas envolvendo todas as disciplinas.
Aquela disciplina não pode apenas se resumir apenas aquele tempo, mas deve ter continuidade em todas as áreas. Nas disciplinas ensina-se a base teórica e entra na pergunta de como ensinar “noções” como autonomia, responsabilidade, cooperação, entre outros, porém não tem uma disciplina para ensinar isso é necessário inclui-la em outras. Ensinar a criança a superar os conflitos pessoais e grupais.
Determinar um tempo para realizar reflexão e analise do conjunto de atitudes, esta reflexão é a definição de objetos e conteúdos para cada níveis de ensino para que o aluno tenha autonomia, visão critica , liberdade. Para um bom funcionamento é necessário a cooperação entre os professores.


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Conscientização e gestão democrática: Uma perspectiva de globalidade

FREITAS, Ana Lúcia Souza de. Pedagogia da conscientização: um legado de Paulo Freire à formação de professores. 3. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

                                                          
                                          Edna Pereira Barbosa e Murilo Inacio Dos Santos[1]

Conscientização e gestão democrática: Uma perspectiva de globalidade

        A reinvenção do contexto escolar pedagógico, sob o prisma da gestão democratizante, é parte de um consenso de grande magnitude referente à necessidade e da possibilidade de uma metamorfose social, a qual desconsidera os limites da instituição escolar, não a excluindo de responsabilidades. Entre elas, a de alicerçar uma nova identidade ao trabalho pedagógico, práticas exequíveis, capazes de abarcar um senso comum transformador à construção através de uma consciência democrática.
    Tais práticas não se faz compulsoriamente. A identidade da escola funda-se na correlação de forças da identidade de seus docentes.
        A qualidade da gestão democrática do contexto escolar pedagógico está diretamente atrelada à identidade dos lentes progressistas os quais batalham pelo seu estabelecimento. Nessa tendência, a formação permanente do âmbito escolar assume enorme relevância no que alude à viabilização dessa possibilidade. É o que justificar enaltecer a compreensão em torno de suas proximidades com o processo de conscientização e a reinvenção do núcleo escolar.
     A proposta para uma determinada aproximação sugere, principalmente, assumir um posicionamento referente às categorias que as sustentam. Com ênfase aos conceitos de totalidade e complexidade tornam-se relevantes por serem classes que confirmam a qualidade da aproximação através da apoteose. Respectivamente, totalidade e complexidade tem de ver com o modo de pensar sobre a perspectiva global de ciência modernizada e pós-modernizada, as quais, diante de determinado ponto de vista, podem ser tachadas de antagônicas. Entretanto, partindo-se de outro pressuposto, vale reiterar que o entendimento de totalidade não alude à compreensão total e absoluta da realidade, das coisas, dos acontecimentos; trata-se de entender a realidade sob um outro prisma, como defende Kosik (1976).
           Universalidade, quer dizer: realidade integralmente estruturada e dialética, na qual ou da qual uma ocorrência aleatória (classes de eventos, conjuntos de eventos) pode ser compreendido razoavelmente, isso, não significa que seja um método ingênuo, pelo qual se queira conhecer todas as facetas da realidades sem exceções e, ofertar um panorama da realidade, na infinidade de seus aspectos e propriedades (p.35-36).
            A ideia de totalidade aparece no cerne do paradigma da ciência moderna, em que a noção de modelo está relacionada `definição de Thomas Kuhn, em que, de acordo com ele, paradigma, diz respeito a modelo, padrões compartilhados que asseguram a explicação de determinados aspectos da realidade. É mais que uma teoria. Implica uma estrutura que nutre novas teorias.        
     É algo incipiente às teorias (Morais, 1997, p. 31). De outra maneira, a ideia de complexidade que se fortalece no âmago do paradigma pós-modernista está atrelado à perspectiva paradigmática proposta por Edgai- Morin, que tem por entendimento um enfoque relacional em que conceitos e teorias soberanas convivem com teorias oponentes (Morais, 1997, p.31), de modo a compreender a impregnação física como uma malha complexa de interações e conexões de várias naturezas.









[1] Acadêmicos do Curso de Licenciatura em Pedagogia do Instituto de Ensino Superior Santo Antônio – INESA – Joinville – SC.